De saco cheio dos parnasianos
De pernas bambas no ladrilho frio
Ela, ébria sorridente, prevê tuas flechas
Ela que pontiagudas dores causa
Ela nega
Cabeça alta demais está alta demais
Mesmo assim, mira, acerta, penetra
Invade como sorriso na boca
De salto, assalta roubando o que tiveres mais de teu
Tua cara. Ela se torna
Ela te agrega e te solta
Bambo nas cordas em que te amarras
De força tal, tamanha
Confunde-se e se deixa levar
Pelas frias pedras do chão
Problema é saber aonde vai
E acompanhar.
Novidade bonita por aqui:
Há 11 anos
1 comentário:
Me lembro bem deste.
O preferido!
São lindas as tuas palavras...
... e dão medo.
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