o novo eu me dá tapas na cara
tapas que enterram sementes
e no local onde se afundam
crescem flores.
espero que o pólen delas não se espalhe
permaneça em mim
aguardando o agente fértil alheio
agir no corpo tão meu.
quero me encher dessa verdade
de ser tão eu quanto posso ser
mesmo que cada dia ainda mais novo
sendo o novo, sendo só isso.
ainda cresço em mim.
tapas que enterram sementes
e no local onde se afundam
crescem flores.
espero que o pólen delas não se espalhe
permaneça em mim
aguardando o agente fértil alheio
agir no corpo tão meu.
quero me encher dessa verdade
de ser tão eu quanto posso ser
mesmo que cada dia ainda mais novo
sendo o novo, sendo só isso.
ainda cresço em mim.
2 comentários:
Esse poema é o mais "feminino" que voce escreveu até agora. Interessante
o enxergo como um poema sem timbre.
o fato de falar em flores e esperar o agente fertilizador alheio em nada tem acordo com feminilidade ou coito.
flores belas nascem no adubo,
o agente fertilizador alheio é o convívio social.
mas não explicarei o poema, cada um que o entenda, que o sinta como o quer.
afinal, eles saem de nós pra ganhar o mundo.
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